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Cooperação UFPA-França: o estabelecimento de redes de pesquisa e parcerias para a conservação da Biodiversidade Amazônica

  • Publicado: Quinta, 13 Novembro 2025 17:52
  • Última Atualização: Quinta, 13 Novembro 2025 18:13
Professor Doutor Leandro Juen cumprimenta o Presidente da França, Emmanuel Macron, em visita da autoridade e do CNRS à UFPA na última quinta (06/11.).
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Na última quinta-feira (06/11.), o professor doutor Leandro Juen, do ICB UFPA, esteve à frente da recepção do CNRS (Centre National de La Recherche Scientifique), agência de financiamento francesa que estabelece grupos de laboratórios em diferentes partes do mundo. Em um futuro muito próximo, o desejo é de estabelecer conexões na Região Amazônica, com o primeiro polo na Universidade Federal do Pará.

O encontro foi marcado pela apresentação de pesquisas desenvolvidas dentro do CNRS e do ICB, mapeamentos alinhados com a agenda climática da COP30, que propõe a mitigação de impactos ambientais, além da adaptação às problemáticas irreversíveis que já prejudicam a saúde humana em diferentes contextos. Pensar a ecologia, a saúde pública e a pesquisa em um contexto de mudanças climáticas na Amazônia configura um cenário complexo, e de muitos campos a serem explorados. Daí a importância da palavra que o professor Leandro destaca: “cooperação”.

Segundo ele, uma região tão grande e multifacetada exige desafios para ser conhecida: “quem trabalha com biodiversidade na Amazônia é muito feliz, é muito realizado, porque tem muita coisa pra ser feita. Mas por outro lado, tem muitas dificuldades, infelizmente, (…) Os recursos para pesquisa na Amazônia não chegam (…). A segunda é logística, então qualquer atividade de coleta na Amazônia exige uma logística complexa: avião, barco e carro, isso tudo encarece muito”.

A alternativa, segundo o professor Juen, para além do material, é a cooperação: “a principal coisa que a gente defende muito é a união de esforços. A Amazônia é muito complexa, não adianta um único grupo, uma única rede querer resolver todos os problemas que não vai. A Amazônia precisa de diferentes conhecimentos, de diferentes saberes”. Com saberes, o professor destaca a contribuição das diferentes partes que compõem a Amazônia: povos originários, campos de pesquisa nos interiores e centros de pesquisas das capitais, com o objetivo de conhecer a biodiversidade e melhor preservá-la, garantindo a manutenção do ecossistema e preservando as diferentes formas de vida da Região, incluindo a humana.

Texto: Júlio Augusto.
Créditos: Leandro Juen.

Data da Publicação: 13/11/2025.

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